Comunidades de transformação social
"O mundo não muda uma pessoa de cada vez (...).Em vez de se preocupar com a massa crítica, nosso trabalho é promover conexões críticas” Margareth Wheatley
A história que a gente se conta na nossa sociedade sempre reverenciou grandes líderes como os responsáveis pela transformação. E assim confiamos à mudança que precisamos ver no mundo a indivíduos. Mas indivíduos sozinhos são incapazes de transformar um sistema, e todo grande líder, é também uma comunidade.
A transformação é urgente e necessária, mas ela é sobretudo uma mudança coletiva. O mundo não se transforma através de pessoas isoladas, por mais “heroicas” e “geniais” que elas sejam.
O mundo se transforma à medida que redes de relacionamento se formam entre pessoas e comunidades que descobrem que compartilham uma visão de mundo, e que decidem torná-la possível. E isso muda tudo.
Nossos esforços, antes focados em eleger, premiar e treinar pessoas, se amplia para um esforço de sistemicamente potencializar a interdependência para afetar o comportamento do sistema (e não só de indivíduos).
Construímos espaços participativos, ampliamos o fluxo de informações, compartilhamos recursos, tecemos sinergias e facilitamos conexões entre partes do sistema que não sabiam que possuíam sinergias. Em suma: aumentamos a quantidade e a qualidade das relações para influenciar a emergência das transformações que queremos ver no mundo.
Parece difícil, mas é também muito simples.
“O ato mais poderoso do design é simplesmente plantar e distribuir as sementes do diálogo” (Daniel Wahl)
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